Gerenciamento de Riscos Ocupacionais: você está preparado?

Por Raira Cardoso/Jornalista da Revista Proteção

Com a proposta do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, a nova NR 1 traz novos desafios, ampliando os riscos ocupacionais que devem ser gerenciados por meio do PGR

A partir do dia 3 de janeiro de 2022, entra em vigor a nova redação da NR 1 e com ela, o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, materializado pelo Programa de Gerenciamentos de Riscos. Prevista para valer neste mês de agosto, a norma teve sua data prorrogada juntamente com outras Normas Regulamentadoras que também passam a ter nova redação em janeiro, como as NRs 7, 9 e 17, devendo o texto desta última ser publicado ainda neste ano.

Embora coincida com a extinção do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o GRO não vem como um substituto, mas traz uma proposta mais abrangente de gerenciamento de riscos. No PGR, além dos riscos de Higiene Ocupacional (físicos, químicos e biológicos), deverão constar também os ergonômicos e de acidentes. Exigindo a elaboração de um Inventário de Riscos, o novo Programa ainda conta com um Plano de Ação.

Aproveitando o prazo a mais concedido para a preparação das empresas, profissionais da área de Segurança e Saúde do Trabalho, muitos deles que participaram da revisão da NR 1, conversaram com a Proteção. Ao explanarem sobre essa nova visão apresentada pelo GRO, abordaram tópicos importantes que precisam ser considerados pelas organizações e pelos prevencionistas neste momento de transição.

Em um tempo nem não distante assim, o Brasil somava mais de 1,5 milhão de acidentes de trabalho. O ano era 1978 e a situação do país era extremamente crítica. Neste cenário as primeiras 28 Normas Regulamentadoras surgiam com a Portaria nº 3.214. Com o passar dos anos, as legislações voltadas à SST foram sendo atualizadas, tentando acompanhar a evolução do mercado de trabalho. Dentre seus muitos marcos estão a revisão dos textos originais das NRs 7 e 9, que servem até hoje como fios condutores para a gestão da saúde e segurança dos trabalhadores nos mais diversos segmentos.

Confira a reportagem completa na edição de agosto da Revista Proteção.

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